ÍNDICE 2- ORIGEM 3- FUNDAÇÃO 4- POPULAÇÃO 6 - MEIOS DE COMUNICAÇÃO 7 - MEIOS DE TRANSPORTE EXISTENTE 8 - SERVIÇO DE SANEAMENTO BÁSICO 10 - O MUNICÍPIO 15 - ECONOMIA 17 - AS FESTAS RELIGIOSAS *Foto de instituições que compõem a infra-estrutura *Fotos da cidade antes e depois
Esta história foi desenvolvida através de pesquisas como: consulta a prefeitura, entrevistas com os moradores antigos, fotografias etc. , onde mostraremos como teve inicio a cidade de Capitão Poço até os dias atuais, seu desenvolvimento Econômico, Social e Cultural. 2- ORIGEM índice Capitão Poço, recebeu este nome em homenagem ao explorador conhecido pelo nome de Capitão Possolo, o mesmo que integrou parte da caravana de pioneiros que no mês de junho de 1945 , chegou até local onde hoje se localiza a sede do município, ele era um pirata cuja nacionalidade supõe-se que foi espanhol ou peruano, porém devido a dificuldade na pronúncia, passou a chamar-se Capitão Poço.
3- FUNDAÇÄOíndice No dia 15 de junho de 1945, chegavam a Capitão Poço 15 colonos nordestinos vindos na maioria de Arraial do Caeté e Peixe-boi. Fizeram o percurso de Ourém à Capitão Poço, em um dia e meio de viajem aproximadamente, abrindo picadas pela mata, nesse local iniciaram as primeiras plantações próximo ao igarapé, caracterizando o início de uma colonização, fizeram o primeiro roçado com a dimensão de 105 tarefas. Capitão Poço naquele tempo era mata pura, onde só existiam indios e madereiros que penetravam explorando a madeira de lei, especialmente CEDRO e FEIJÓ, eram tiradas e conduzidas em forma de jangadas pelo igarapé CAPITÃO POÇO e pelo RIO GUAMÃ, para serem vendidas principalmente em São Miguel do Guamã.
3º - PREFEITO: MANOEL APOLONIO DE SOUSA 31.01.1971 /30.01.1973 4º - PREFEITO: MIGUEL COUTINHO AGUIAR 31.01.1973 /30.01.1977 5º - PREFEITO : ANTONIO FELIX PEREIRA 31.01.1977/ 30.01.1983 6º - PREFEITO : EURICO SIQUEIRA NETO 31.01.1983 / 30.12.1988
8º -PREFEITO: MANOEL COUTINHO AGUIAR 01.01.1993 /31.01.1996
10º-PREFEITO: JOSÉ RAIMUNDO DE OLIVEIRA 01.01.2001 / 31.01.2004
Capitão Poço hoje, é uma Cidade bem desenvolvida, pois de acordo com o senso realizado em 2004 , a cidade possui uma área de 2.715 Km e 55.000 mil habitantes, distribuídos em 63 comunidades, sendo na zona urbana 23.000 e na zona rural 30.000 pessoas, 27.200 do sexo masculino e 25.800 do sexo feminino. Contamos com 103 Escolas Municipais e 38 Escolas Estaduais incluindo o Colégio Padre Vitaliano Maria Vari e o Colégio Terezinha Bezerra Siqueira que oferecem o 1º e 2º graus e a Escola Osvaldo Cruz que oferece o programa EJA (supletivo) do 2º grau. 6 – MEIOS DE COMUNICAÇÃOíndice Como meio de comunicação, o município conta com um prédio dos correios. O primeiro posto funcionou no prédio da prefeitura de Capitão Poço. O segundo posto funcionou na travessa Rogério Coutinho e atualmente esta situado na avenida 29 de dezembro, nº 1173, atende a população pelo telefone 3468-1200. O cadastro da empresa foi feito em 31/05/1974. Na área do banco Postal (instalado em 09/1010/02) 6.1 – O JORNALíndice O município conta também com o jornal “Informativo Popular”, que foi fundado em março de 1997, tendo a ultima edição da primeira etapa em dezembro de 1997, com oito páginas. Formato de tablóide, o primeiro mês exemplar teve distribuição gratuita. O sistema de serigrafia era realiza da grafica do Flávio Cruz “Gráfica Aquarela”, com três mil exemplares. Na época o diretor responsável era Flávio Cruz em parceira com Genádio. Na segunda edição, o jornal tinha dimenções maiores,ou seja,igual a de hoje. partir de junho passou a ser impresso em OFF SET cp, Genaldo seu irmão sendo seu parceiro, entretanto com o lado finaceiro, sendo que o Círia continuava auxiliando na escrita. Até então o jornal era em preto e branco, tendo sua ultima edição em dezembro em virtude da mudança de Genádio para Belém. Genádio voltando a Capitão Poço resolveu retomar seu trabalho de jornalista e produziu sua nova edição em janeiro de 2005, destavez o jornal continha doze páginas com capa e contra capa em cores. A matéria de maior impacto no retorno foi o impasse na prefitura local. Em junho duas páginas das ja existentes passaram a ser reproduzidas em cores. Endereço atual da redação: 7 - MEIOS DE TRANPORTE EXISTENTESíndice O transporte terrestre no município é composto por carros de pequeno e grande porte, particulares e de empresas privadas como: TRANSCORINTO, TRANSERALDO E BOA ESPERANÇA, ônibus os quais fazem linha de intercomunicação com municípios visinhos e a capital do estado, e outros transportes como motos, bicicletas e charretes. Não ha linhas de ônibus circular. Quanto ao transporte fluvial, é mais utilizado pela população ribeirinha. As rodovias mais importantes que cortam o município, permitindo a integração intermunicipal são: PA -124 – Ourém – Garrafão do norte – Nova Esperança do Piriá e PA – 253 – Iritúia. 8 - SERVIÇO DE SANEAMENTO BÁSICOíndice O município possui serviço de abastecimento de água sob a administração da Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA), fundada em julho de 1976. A água é distribuida para as residências através de canalização de redes, todas em PVC com ramais individuais. Hoje temos pertencentes a COSANPA, o centro com vinte e trêz poços e distribuídos nos seguintes bairros: Goiabarana, IPASEP II e a Prefeitura com seio micro-sistemas, A cCOSANPA recomenda que apesar de termos água de boa qualidade é necessário que tenhamos certos cuidados como: o uso de filtros e esterilização devido as quebras de redes. Nos vazamentos acontecem infiltrações na rede de distribuição podendo chegar até as residencias. A cidade não possui sistema de esgotamento sanitário, são adotados o uso de fossas do tipo séptica e negra para a destinação de dejetos. 9 – SAÚDEíndice Em Capitão Poço existe UBS do tipo II (Unidade Básica de Saúde) sua inauguração foi no mês de dezembro de 1978. O município oferece os seguintes atendimentos: PASMIC (Programa de Assistência a gestantes e nutriceses); PASC( Programa de assistência a criança); imunização (vacinas); Consultas médicas com 16 atendimentos para cada médico; Serviço Ambulatórial e Laboratorial; Consultas de infermagem; Tratamento de TB (tuberculose); MH(mal de hanseníase); Hipertensos; Doenças mental (medicamentos controlados); Tratamento odontológico; PCCU (preventivo); Teste do pezinho; Diabéticos. São atendidas em média 16 crianças e 16 gestantes por dia. Existem postos de saúde em algumas localidades do interior como: Em Santa Luzia, o atendimento é oferecido pelo PSF( Programa de Saúde da Família). Existem ainda outras formas de atendimento médiico a nível particular ou com convênio como: hospital, clínico e consultório particulares. 10 - O MUNICÍPIOíndice As famílias pioneiras que iniciaram a colonização do lugar, em 1946, estabeleceram-se próximas ao Igarapé Braço do Antero. A rua principal, trecho da PA - 124, atual Avenida 29 de Dezembro foi o berço da vila de oito casas e da pequena Igreja, sítio inicial da Cidade de Capitão Poço. 10.2 - ZONA RURALíndice Na zona rural, está localizado as áreas produtoras das mais diversas culturas de nossa região com uma produção de subsistência e com um excedente que muito contribui para o desenvolvimento econômico da cidade com suas exportações para outras regiões do Brasil e do exterior. É na zona rural que se encontra a maior produção de citros e de pimenta-do-reino da Região Guajarina. A zona rural do município é composta de 96 comunidades com uma população em tomo de 26 mil pessoas. Relação das comunidades do Município de Capitão Poço 11 - LIMITESíndice Os limites do Município de Çapitão Poço são marcas reais ou imaginárias que tração o município, ou seja, que determinam seu tamanho, seu formato e o lugar exato onde se localiza. 12 - CLIMAíndice Em Capitão Poço o clima é quente e úmido, apresentando temperaturas elevadas que variam de 26°C a 33°C apesar do calor durante o ano todo chove muito, o que faz do nosso clima equatorial. 13 - VEGETAÇÃOíndice No nosso município se desenvolvem naturalmente diferente tipo de plantas, que forma a vegetação original ou natural, sendo predominante, as matas de igapó: As florestas com árvores próximas uma das outras também fazem parte da nossa região e também da nossa vegetação original, de formaa agressiva, ao meio ambiente: desmatamento, queimadas e destruição dos igarapés são fatores comuns que contribuem para a destruição da natureza. 14 - HIDROGRAFIAíndice O município é cortado por vários igarapés, possui vários rios como: o Rio Induá, o Rio Tauari, Arauaí, Iacaiacá, Igarapé Açu, Braço do Antero e Goiabarana, sendo os dois últimos que banham a sede do município formando um terceiro Igarapé chamado Capitão-Poço. O único rio do município é o Guamá., faz divisa com os Municípios de Ourém e Garrafão do Norte. 15 - ECONÔMIAíndice Toda a economia do município se apóia nas atividades agrícolas - em primeiro plano - e na pecuária. O comércio e a prestação de serviços têm importância secundária, mas relevante, atrelados à atividade básica, enquanto a indústria é incipiente. 15.1 - AGROPECUÁRIAíndice A economia de Capitão Poço, desde sua colonização está relacionada à agricultura, iniciando com cultivos' de substância para, em período relativamente curto, desenvolver culturas industriais, atingindo posição de destaque em algumas delas. O quadro 4 demonstra essa observação, destacando a posição do município em relação à do Estado, no qüinqüênio 1982/1986.
Na década de 70, sobressaíram-se as produções de pimenta-do-reino e algodão que, por se tratarem de culturas de exportação, foram responsáveis por um período áureo da economia do Município, permitindo que os produtores aumentassem seus lucros, investindo na bovinocultura de corte e dando início ao processo de mecanização agrícola. Em 1977, o agricultor Antônio Soares Neto introduziu a cultura da laranja, com apoio da Secretaria de Estado de Agricultura - SAGRI e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará - EMATER/PA. As condições favoráveis de clima, solo e mercado, aliadas ao interessedÓs-ag-rícuif6res, proporcionaram incremento considerável ao cultivo da laranja em Capitão Poço, que hoje tem, aproximadamente, dois milhões de pés, privilegiando o Município com o maior produtor da Região Norte.
A produção de leite, vem evoluindo significativamente, embora haja necessidade de melhorar o rebanho com a aquisição de reprodutores e matrizes de boa qualidade. O quadro 6 permite observar essa evolução no triênio 89/91. No setor agropecuário, a terra é tido como um dos principais meios de produção e considerada também como fator de estabilidade sócio-econômica. Segundo dados do IBGE, 93% dos estabelecimentos rurais possuem áreas inferiores a 100 ha, ocupado cerca de 75.000 ha (quadro 7). Em contrapartida, apenas 0,1% do total de estabelecimentos representam mais de % da área rural do Município, demonstrando claramente uma forte concentração de terra. Essa situação, entretanto, poderá ser modificada, pois segundo a determinação do Decreto Federal n° 433, de 24 de Janeiro de 1992, e informações do INCRA, estão previstas as desapropriações dos imóveis denominados "Fazenda Simeira" e "Fazenda Cia. Agropecuária", localizadas ao sul do Município, onde já residem cerca de 2.000 famílias. Segundo ainda o INCRA, deverão ser assentadas outras 2.000 nessa área e em áreas de municípios vizinhos. Observa-se que a maioria dos agricultores do Município ainda não possuem título definitivo de terra, o que vem prejudicando sobremaneira um crescimento mais significativo do setor agropecuário, principalmente no que diz respeito ao crédito rural, uma vez que o documento de propriedade quase sempre $ considerado imprescindível. Entretanto; as pequenas famílias que habitam as áreas chamadas "patrimônio", já estão com seus processos de regularização de terra em tramitação no INCRA, encaminhados pela Prefeitura Municipal. Até a década passada, foi o crédito rural um dos principais responsáveis pelo crescimento do setor agropecuário do Município. Na época ,coube ao Banco do Brasil a maior parcela dessa responsabilidade, quanto a cultura de subsistência e de exportação, além da criação de bovinos de corte, foram impulsionados. O algodão não continuou despontando como um dos principais cultivos da região, por terem sido tanto o fomento quanto a comercialização monopolizadas por uma única firma ¬Capanema Agroindustrial S/A. Sem concorrência e com preços pouco satisfatórios e oscilantes no mercado externo da época, o decréscimo da produção foi inevitável.
Após a promulgação da Carta Magna de 1988, teve início o programa do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte-FNO, através do qual já foram elaborados projetos pela EMATER/PA, envolvendo as culturas do maracujá e da laranja e aquisição de implementos agrícolas para alguns agricultores de Capitão Poço. Durante todo o período, desde a década de 60, o serviço de assistência técnica e extensão rural, através da EMATER/PA, vem tendo um papel fundamental no desenvolvimento de Capitão Poço. Papel este conquistado através do repasse de novas tecnologias de produção, adaptadas à realidade local, assim como no fortalecimento do trabalho de organização comunitária. Hoje, com a elaboração e a implementação de programas e projetos de apoio à família rural - respaldados na discussão conjunta dos problemas locais, associados ao contexto sócio, político, cultural e econômico global - espera-se envolver de forma concreta todos os segmentos da sociedade civil e pública, formal e informal na busca de soluções viáveis e melhor adaptadas à realidade, resgatando-se o preceito de plena cidadania do homem do campo, no exercício do processo de municipalização de todas as ações. 15.2 - EXTRATIVISMOíndice O extrativismo em Capitão Poço, de forma geral, está associado ao rande poder econômico. Inclui-se nesta observação a exploração da madeira-de-lei que no Município é expressiva, apesar de ter apresentado um ligeiro decréscimo entre 1983 e 1987, conforme se pode verificar pela quantidade e valor da produção da madeira em tora. Pelo número e porte das serrarias existentes (oito de médio porte), todas localizadas na sede do Município, pode-se inferir que o beneficiamento da madeira não é responsável pela maior parte do volume extraído, presumindo-se, portanto, que esta se destina a outros municípios. Essa incerteza quanto ao destino da produção da madeira deve-se principalmente ao isolamento da área ao sul do Município em relação ao distrito sede, contraposto a facilidade de acesso aos municípios vizinhos de Mãe do Rio, Aurora do Pará, Ipixuna do Pará e Paragominas . Evidencia-se, ainda, que a falta de fiscalização sobre essa atividade compromete também a arrecadação de impostos pelo Município. Dessa forma, fica claro que uma das medidas de controle da exploração madeireira depende da expansão da malha rodoviária do município, que facilite a fiscalização mais rigorosa pelos órgãos competentes. O extrativismo mineral se restringe à exploração de brita e, com menos expressividade, de areia, barro e pedra para fins de construção civil. A primeira ocorre na fazenda GRUPO JANASA, que se encontra momentaneamente suspensa, em virtude do processo de tombamento da área iniciada pela Prefeitura junta à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Vale ressaltar que essa atividade vinha ocorrendo de forma depredatória, uma vez que utilizava explosivos na extração do minério, o que comprometeu também o entorno da cachoeira localizada na mesma fazenda e que motivou o pedido de tombamento. A preocupação da população local com o aproveitamento irracional das riquezas naturais do município manifestou-se nos fóruns, sendo indicada como solução, entre outras, a discussão de critérios para exploração e comercialização racional da produção mineral e madeireira.
15.3 - INDÚSTRIAíndice Representado o setor secundário da economia, as indústrias existentes em Capitão Poço, quantificadas no quadro 9, não constituem um cenário satisfatório ao beneficiamento da produção extrativista e da agropecuária. Nesses termos, a maior representatividade se dá na indústria madeireira, serrarias e algumas usinas de beneficiamento de arroz, localizadas na própria sede municipal. Outras atividades industriais são de linha semi-artesanal ou manufatureiras, como metalurgia, movelaria, sorveteria e padaria, que mesmo somadas às primeiras não caracterizam a relevância deste setor para a economia do Município. Capitão Poço hoje ostenta hoje a posição de maior produtor de laranja do Pará, abastecendo a capital e até mesmo outros estados, mantendo também a boa produção de maracujá e pimenta-do-reino, além de já existirem estudos e experiência de aclimatação e implantação, por parte da EMATER/PA, da cultura de acerola. Com um quadro agropecuário bastante desenvolvido, mas com tendência a crescer até mesmo na produção de gado de corte e de leite - seria de grande importância ao impulso da economia do Município, além de trazer novos horizontes aos produtores, a viabilização do beneficiamento da produção do setor primário. Confirmando estas afirmativas, foram levantados como problemas do setor, nos Fóruns Urbano Rural, a falta de uma fábrica para beneficiar laranja, maracujá e acerola e a insuficiência de leite natural para o consumo. Lógicas, as soluções sugeridas foram a construção de uma fábrica para o beneficiamento destes produtos, o incentivo à produção de leite no município o aproveitamento do leite para a fabricação de seus derivados. Medidas que poderão ser viabilizadas através de incentivo das instituições governamentais e da iniciativa privada; elaboração de projetos; criação de minifábricas para o aproveitamento dos frutos ao nível de comercialização; agilização no processo de legalização da terra; além de uma maior divulgação da política agrícola.
15.4 - COMÉCIO E SERVIÇOíndice A atividade comercial na cidade de Capitão Poço é bastante intensa e desenvolvida, conforme se pode observar pela quantidade de estabelecimentos de médio e pequeno portes, bem como pela variedade de mercadorias à disposição, Esta característica se deve não só à própria dinâmica interna do Município, como também á atração que o mesmo exerce sobre os municípios vizinhos de Ourém, Garrafão do norte e Nova Esperança do Piriá. Salienta-se que muito dos produtores ofertados estão associados à vida no campo, como artigos e equipamentos para a agropecuária, o que se justifica pelo o fato da economia local estar sustentada nesse setor. Outra especificidade do comércio local é a não interrupção do funcionamento no período de almoço, comportamento que se ajusta ao horário de partida dos ônibus para as localidades do interior, permitindo à população do campo aproveitar, da melhor maneira possível, o tempo de permanência na cidade para resolver problemas diversos e, ainda, abastecer-se antes da partida. Os quadros seguintes apresentam os números de estabelecimentos segundo classificação do Setor de Cadastro e Tributação da Prefeitura. No comércio varejista, predomina o "comércio em geral", que inclui os mais variados artigos, entre vestuário, móveis, ferragens, eletrodomésticos e gêneros alimentícios de consumo freqüente ou diário vendidos nas mercearias e padarias. Destaca-se ainda, o número expressivo de bares existentes na cidade - no total de 54 - seguidos de 28 estabelecimentos que comercializam carne, aves e peixes. Em quantidade bem menor, encontram-se as lojas de produtos de consumo ocasional, como sapataria, fotografia e posto de gasolina. O Círio de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro simboliza o maior ato de fé que penetra em iodos os lares católicos do povo de Capitão Poço. Os fiéis em procissão dirige suas petições em esperança de melhores dias e agradecimentos a padroeira, demonstrando um sentimento de amor a virgem do perpétuo Socorro. O povo católico expressam de forma variada como receberam milagres: sejam descalço, carregando tijolo, que representa a esperança de uma casa própria, vestido com mortalha, que representa a cura de uma doença difícil etc. Outros optam por sacrifício mais doloroso que é o compromisso ele no primeiro domingo de dezembro puxar a corda da Berlinda, carregando nas costas o compromisso de conduzir a imagem no Nossa Senhora do Perpétuo Socorro durante a trajetória do Círio. Para conhecer sua origem e sua importância resolvemos elaborar este trabalho de pesquisa no município com pessoas envolvidas na realização do evento, Tais como Léo Mary Fernandes, devoto; Darniana Moura, devota e enfeita a berlinda; Francisco Freitas, devoto e coordenador do círio. Essas pessoas acima citadas nos informaram que o senhor Raímundo Tavares Siqueria pelo fato de ser devoto de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro todas as terças feira ia à Belém assistir a novena, até que comprou uma imagem da referida santa e guardou em sua residência na cidade de Ourém dia 14/11/1963. No dia seguinte o senhor Léo Mary, popular Meríto falou com aS freiras para convidar o povo para em procissão irem buscar a imagem da santa de Ourém para Capitão Poço. As freiras eram as irmãs missionárias de Stª Terezinha, as irmãs: Elza, Ana Lúcia e irmã Ana. Chegando na residência do senhor Raimundo Siqueira, em Ourém, saíram com a imagem para a igreja, onde o Padre Lorenço rezou o terço e logo após colocaram a imagem em um andor e saíram em procissão para Capitão Poço, chegando na Vila Nova às 16 horas, onde muitos fiéis já esperavam e seguiram em direção a capela na rua Moura Carvalho e todos juntos celebraram a missa. Ao findar a celebração, o padre e alguns fiéis saíram para benzer a pedra fundamental, onde hoje é a igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. No ano seguinte, isto é, em 1964, o prefeito Raimundo Siqueira começou a construção da igreja e todo ano os fiéis faziam um festa de arraial em homenagem a Santa. Tendo como objetivo também de angariar fundos para continuar a construção da igreja. Esta festa se realizava no primeiro Domingo de julho mas, por coincidir com a festa de Ourém foi transferido para dezembro e no ano de 1981 realizou-se o primeiro Círio com o Vigário Pedro Rocha. Os fiéis analisando os "18 anos de festa em honra a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e a crescente população católica entraram em consenso com o padre e realizaram o primeiro Círio, onde a imagem foi conduzida da igreja Matriz Santo Antonio Maria Zacaria em direção a igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Mas não permaneceu em data fixa, houve várias datas, sendo que o atual círio é comemorado no primeiro domingo de dezembro. Antonio Maria Zacaria nasceu em Cremona, Itália em dezembro de 1502. Com poucos meses de vida morreu seu pai Lázaro Zacaria. Sua mãe, Antonieta Pescaroli,com 18 anos. Dedicou-se totalmente à sua educação e sua formação humana e cristã. 17.1 - CAMINHO LUMINOSO DE NOSSA SENHORA DA DIVINA PEROVIDENCIA índice Iniciou-se no dia 11 de novembro do ano de 2003, ela Padroeira na comunidade da Vila Quenede, em sinal de amor e respeito e devoção da mãe de Jesus originou-se uma caminhada Luminosa onde seguimos com a imagem até sua igreja em seguida haverá missa e logo após, os festejos em sua comemoração. 17.2 - SANTA LUZIAíndice A comunidade de Santa Luzia deu início em 1998, um ex-vereador de Capitão Poço Enoque Paulino de Sousa, perdeu a visão durante oito dias, sua esposa juntamente com uma amiga Nena deu uma idéia de invoca a Santa Luzia o senhor Enoque Paulino e sua esposa fizeram uma prece a Deus com a intercessão de Santa Luzia, que se voltasse a sua visão, ele iam em caminhada até a paróquia de Santa Luzia e assistir uma missa e, nesta caminhada ele doava 1000 imagens para os romeiros e doava uma imagem grande paí8 a mesma igreja. 17.3 - SANTA RITA DE CÁSSIAíndice Iniciou-se no dia 22 de maio aproximadamente no ano de 92 a 93. 17.4 - 49 DE PENTECOSTESíndice O Pentecostes em Capitão Poço teve seu início em 1956, com o Pastor Jesuíno Ferreira. A seqüência do pentecostes deu-se pelos seguintes pastores: Estrutura da Assembléia de Deus. Inauguração do Centro Educacional Pr. Francisco Paz. Palavra do Pastor. 18 - BIBLIOGRAFIAíndice OLIVEIRA, R.R.R.; SIQUEIRA, E.S.L; RODRIGUÊS, F.M.R.; CORRÊA, M.J.S.; DUARTE, M.C.; PAIVA, M.L.; SIQUEIRA, M.J.L.; ALMEIDA, M.C.L.; FARIAS, R.M.G. Fundação e Progresso de Capitão Poço. Capitão Poço: 2005. 57 p. *Foto de alguns pioneirosíndice
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